Entre as propostas de reformas econômicas apresentadas pelo governo federal ao Congresso, a tributária é vista por 55% das micro e pequenas indústrias (MPIs) como a mais importante para a retomada da atividade econômica. É o que aponta pesquisa encomendada pelo Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi).
As entrevistadas mencionaram as reformas política, trabalhista e previdenciária também como benéficas à economia. Mas o peso dos truibutos parece explicar o foco das pequenas na proposta tributária. De acordo com 72% dos empreendedores, os impostos cobrados atrapalham o desempenho da indústria.
Em relação à falta de acesso ao crédito, para 61% dos entrevistados, a escassez de capital de giro traz consequências negativas à saúde do negócio. Somente 4% das MPIs consideram seu capital como mais que suficiente. A pesquisa ainda revela que, no mês passado, 21% optaram pelo cheque especial apenas 6% tiveram acesso a linhas de crédito para pessoas jurídicas e 4% recorreram a empréstimos pessoais em bancos.
Para o presidente do Simpi, Jopesh Couri, o cenário econômico só vai começar a melhorar a partir de reformas. “Faltam medidas governamentais que atendam esta questão, ou haverá a deterioração do mercado interno”, destacou.
Os dados fazem parte da 48ª rodada do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, levantamento mensal que sinaliza tendências do segmento.
Fonte: DCI-SP