No próximo dia 12, uma comitiva do governo brasileiro viajará à Rússia, e o acordo será um dos temas de encontro marcado com executivos da Acron, disse a ministra. Ela afirmou ter recebido na manhã de hoje a notícia sobre a aprovação da venda, dada pelo presidente da Petrobras, joaquim Silva e Luna, e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
“Temos reuniões marcadas com vários produtores de fertilizantes lá na Rússia, e eles [Acron] estão nessa lista.
Teremos notícias bem frescas de de lá de como vai acontecer, quando eles chegam aqui”, disse.
Para a ministra, a venda da UFN-3 pode ajudar a agricultura brasileira a ser um pouco menos dependente da importação de fertilizantes. Do grupo dos chamados macronutrientes, conhecido pela sigla NPK e formado também por potássio e fosfatados, os nitrogenados são o terceiro que o Brasil mais consome, mas lideram o volume de compras externas. O insumo representa cerca de 35% das importações brasileiras de adubos.
Empresas chegaram a ‘bom termo’, diz ministro
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a Petrobras e a empresa russa Acron chegaram a “bom termo” na negociação das minutas contratuais para a venda da UFN-3. “Agora, as empresas vão conduzir suas respectivas etapas de governança interna e formalizar a conclusão da venda”, explicou ao Valor.
Segundo o ministro, o governo de Mato Grosso do Sul comprometeu-se a manter para a nova proprietária as mesmas condições de uso do terreno e de tributos.
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras disse que chegou a um acordo para as minutas contratuais para a venda de 100% da unidade à Acron. “A Petrobras esclarece que a assinatura do contrato de venda depende ainda de tramitação na governança da Petrobras, após as devidas aprovações governamentais”.
Fonte: Valor Econômico
